Aparentemente, o Príncipe Charles está muito triste em relação ao bebê Archie

Apesar do Príncipe Charles ser herdeiro do trono britânico e possuir todo o prestígio e poder que isso implica, ele continua sendo como a maioria dos pais em determinado aspecto. Agora que os filhos estão crescidos, Charles não pode controlar o que eles decidem fazer - por mais que queira. Assim, após o Príncipe Harry ter tomado uma grandiosa decisão, parece que Charles está muito aflito em relação a seu neto, Archie.

Archie é o primeiro filho de Harry e sua esposa, Meghan Markle. Esse casal, que se conheceu no verão de 2016, tem causado polêmica de um modo que os membros da realeza britânica raramente fazem. Logo, todos os movimentos deles são analisados em diversos jornais, revistas e sites.

No entanto, Harry tem sido capaz de se comportar de uma maneira que seu irmão, o Príncipe William, nunca pode. Isso porque William muito provavelmente se tornará rei um dia. Como filho mais velho de Charles, William herdará o trono depois de seu pai, o qual se tornará monarca após a Rainha Elizabeth II.

Porém, como segundo filho de Charles, Harry - três anos mais novo que William - encontra-se em sexto lugar na linha de sucessão ao trono. O pai, o irmão e os sobrinhos de Harry - Príncipe George, Princesa Charlotte e Príncipe Louis - estão todos à frente dele, hierarquicamente falando. Dessa forma, com certeza Harry nunca será rei, bem como Archie - ainda que não seja por isso que Charles se entristeça.

Independentemente disso, Harry tem se destacado ao longo dos anos. A verdade é que a propensão à confusão do príncipe fez dele um dos membros mais populares da família real britânica. Quando mais novo, Harry era conhecido por suas aventuras, as quais não eram tipicamente associadas à reputação dos Windsors.

Inclusive, a mãe de Harry, a Princesa Diana, violava tantas regras reais quanto seu filho viria a fazer. Isso explica o motivo de Diana não ter recebido apoio de seus sogros depois que ela e Charles se divorciaram. Todavia, a princesa era amada no mundo todo. Ao falecer em 1997, provocou uma onda de luto a nível internacional jamais vista antes.

Contudo, Harry foi ainda mais excêntrico em seu comportamento. Aos 16 anos, parece que ele já havia fumado maconha e, em 2005, foi fotografado em uma festa à fantasia vestindo um uniforme nazista. O príncipe também foi visto nu em uma festa em Las Vegas e arrumou briga com fotógrafos mais de uma vez. Portanto, será que Charles está angustiado em ter que, mais para frente, contar a seu neto sobre o problemático passado de Harry? Bem, não exatamente - até onde sabemos, pelo menos.

Felizmente, Harry amadureceu após frequentar a prestigiosa Real Academia Militar de Sandhurst, no Reino Unido, e se tornar capitão-general dos Royal Marines. O príncipe serviu nas Forças Armadas por dez anos e prestou serviço duas vezes na linha de frente do Afeganistão.

Desde que deixou o exército, entretanto, Harry dedicou seu tempo às causas beneficentes. Os patronatos são variados devido ao fato do príncipe apoiar organizações de preservação dos animais na África; programas de educação infantil; organizações de saúde mental; serviços de apoio a ex-militares e às mulheres; e, por fim, programas esportivos. A propósito, Harry tornou-se o fundador dos Jogos Invictus - um evento esportivo para militares, tanto homens quanto mulheres, ativos ou aposentados, que foram feridos durante o serviço.

Aliás, o trabalho assistencial de Harry é espelhado no de seu pai. Afinal, Charles sempre foi apaixonado por essas atividades de caridade e fundou muitas organizações de apoio ao longo dos anos. O site de Charles certifica isso com a seguinte frase: "Por mais de 40 anos, o Príncipe de Gales tem sido um líder na identificação de necessidades assistenciais e na criação e promoção de instituições de caridade a fim de atender tais carências".

No entanto, alguns meios de comunicação afirmam que Charles e Harry possuem uma complexa relação como pai e filho. Alegam ainda que esse também é o caso ao tratar de Harry e sua madrasta, Camilla. De todo modo, enquanto Charles e Camilla não são vistos como membros muito populares da família real, Harry tem sido, sem dúvida, um dos favoritos do público britânico há algum tempo.

Tanto que Harry foi eleito, em 2019, como o segundo membro mais popular de sua família - ficando atrás apenas da Rainha - em uma pesquisa realizada pela YouGov, uma empresa de pesquisa de mercado. Porém, as coisas começaram a mudar depois do Duque de Sussex ter se casado com Meghan. Como a maioria dos fãs sabem, os dois conheceram-se em um encontro às cegas no ano de 2016.

Parece que Harry e Meghan rapidamente se apaixonaram, de maneira que o príncipe já a convidou para acompanhá-lo em umas férias no Botsuana. A relação floresceu a partir daí, embora o casal tenha sido fotografado pela primeira vez juntos, de mãos dadas, apenas nos Jogos Invictus de 2017.

Ainda assim, a atenção da mídia em torno de Harry e Meghan não impediu com que eles avançassem na relação. Em novembro de 2017, o príncipe pediu a atriz em casamento, presenteando-a com um anel de diamantes que pertencia anteriormente a Diana.

O casamento de Harry e Meghan, em maio de 2018, foi um dos maiores eventos do ano, o qual contou com cerca de 1,9 bilhão de pessoas ao redor do mundo assistindo à cerimônia pela televisão. Cinco meses depois, uma boa notícia foi revelada pelos recém-casados, os quais contaram que estavam esperando seu primeiro filho.

Em 6 de maio de 2019, Meghan deu à luz um menino chamado Archie Harrison Mountbatten-Windsor, sendo ele o oitavo neto da Rainha Elizabeth II e o sétimo na linha de sucessão ao trono. Harry estava encantando por seu filho, chegando até a descrever Archie como "de doer o coração de tão maravilhoso". Todavia, após a chegada de Archie, o príncipe e sua esposa tomaram uma série de decisões que colocaram Charles diante de uma grande tristeza.

Afinal, como ficou o pai de Harry nessa história? Bem, com todo o drama em torno do Duque e da Duquesa de Sussex, Charles foi deixado de lado nessa situação. Após a morte de Diana em 1997, o Príncipe de Gales tornou-se, junto com Camilla, a única família próxima de William e Harry.

Charles, inclusive, não expressou nenhuma insatisfação - não publicamente, pelo menos - com a decisão de Harry e Meghan de se afastarem dos deveres reais. Apesar disso, o Príncipe de Gales admitiu que lamenta muito pela mudança de seu filho e de sua nora para os Estados Unidos. E, sim, tudo isso tem a ver com Archie.

Quando Harry e Meghan anunciaram a intenção deles de começar uma nova vida, Archie tinha menos de um ano. Aliás, é evidente que um avô, nesse período em que o neto é tão pequeno, muitas vezes deseja estar por perto para ver a criança ou ajudar os pais. Infelizmente, agora que Harry e sua esposa e seu filho estão morando no exterior, diz-se que Charles "lamenta muito o fato [de que] não verá seu filho e sua família".

Tais informações provém de Nigel Cawthorne, autor de "Prince Andrew, Epstein and the Palace", o qual acredita que Charles estava tentando aceitar o que Harry e Meghan faziam. "Eu acho que [o Príncipe de Gales] realmente tentou apoiar o que Harry e Meghan desejavam, desde que isso não perturbasse os outros membros da realeza britânica", disse Cawthorne ao The Sun em julho de 2020.

A propósito, de acordo com Cawthorne, Charles reconheceu que qualquer esforço para influenciar seu filho teria sido em vão. "A verdade é que não havia muito que ele pudesse fazer além de oferecer apoio moral", explicou o escritor. Enfim, Charles teria que aceitar a decisão.

Em janeiro de 2020, Harry e Meghan revelaram que se mudariam do Reino Unido. Nesse mês, através de um comunicado à imprensa e também por meio do perfil deles no Instagram, o casal explicou: "Nós pretendemos nos afastar do posto de membros 'seniores' da família real britânica e trabalhar para nos tornarmos financeiramente independentes, continuando a apoiar plenamente Sua Majestade, a Rainha. No momento, planejamos dividir nosso tempo entre o Reino Unido e a América do Norte, de forma a seguir honrando nosso dever com a Rainha, a Comunidade das Nações e nossos patronatos".

No que diz respeito aos anúncios da realeza, este foi um dos mais chocantes. Além disso, parece que tanto Charles quanto William não haviam sido consultados sobre nada disso. Logo, o casal fez as malas e partiu para Los Angeles semanas depois, deixando a mídia e o público britânico atordoados.

A resposta oficial do Palácio de Buckingham foi relevante. "As discussões com o Duque e a Duquesa de Sussex estão em estágio inicial. Entendemos o desejo deles de adotar uma abordagem diferente, mas estas são questões complicadas as quais levarão tempo para serem resolvidas", constava na declaração proveniente da residência oficial da Rainha.

Aparentemente, esse movimento de Harry e Meghan deixou Charles em uma posição delicada. Segundo Cawthorne, o herdeiro do trono pretendia "reduzir" a família real britânica - popularmente conhecida como "A Firma". Logo, seu filho mais novo e sua nora seriam fundamentais nessa nova configuração.

Em uma entrevista ao Daily Express em julho de 2020, Cawthorne relatou: "[Charles] ficou encantado com Meghan e, com certeza, teria continuado a atrair mais os Sussexes. [Ele] teria tentado expandir seu papel dentro da Firma até onde fosse possível. É claro que, quando [Harry e Meghan] decidiram emigrar, tudo isso chegou ao fim".

Aliás, por que Harry e Meghan tomaram essa atitude tão polêmica? Bem, especula-se que isso ocorreu, em parte, devido ao tratamento pela mídia. Tanto que o príncipe tem criticado a cobertura de noticias em relação a Meghan praticamente desde o início. Ao confirmar esse relacionamento em 2016, ele chegou até a descrever o comportamento de alguns elementos da imprensa como "uma onda de abuso e assédio".

Entretanto, Harry e Meghan nem sempre foram aversos às câmeras, como quando se sentaram para uma entrevista com a BBC logo após o anúncio do noivado deles. Lá, ambos revelaram detalhes do namoro, do pedido de casamento e de seus planos para o futuro. Foi informado, por exemplo, que Meghan deixaria de atuar como atriz e se dedicaria às causas beneficentes.

Ainda que eles tenham tomado algumas medidas que indicassem o desejo por um pouco de privacidade, a mídia continuou a monitorar Harry e Meghan. Inclusive, ao contrário de William e sua esposa, Kate, o Duque e a Duquesa de Sussex não posaram para fotos fora do hospital com seu bebê quando ele nasceu.

Assim, apesar de tanto o nascimento de Archie quanto o batizado dele terem sido acontecimentos secretos, isso não evitou com que tais membros da realeza passassem por menos intromissões indesejadas da imprensa. Em 2019, ao longo do documentário da TV britânica, chamado de "Harry & Meghan: An African Journey", o príncipe chegou a traçar um paralelo entre a sua experiência com a mídia e o que sua falecida mãe, Diana, havia enfrentado durante a vida dela.

Sobre sua mãe, Harry comentou: "Tudo o que passou e o que aconteceu com ela é muito importante a cada dia. E isso não sou eu sendo paranoico". Ele acrescentou: "Faz parte deste trabalho se fazer de forte, porém, para mim e minha esposa há muitas coisas que machucam - especialmente quando a maioria delas não é verdadeira".

A propósito, Meghan tomou medidas legais contra o Daily Mail por divulgarem uma carta pessoal dela. Harry só reforçou a problemática situação ao alegar, em documentos judiciais, que seu telefone havia sido hackeado por diversos jornais.

Então, em 2019, durante as festas de final de ano, o casal viajou com Archie para o Canadá a fim de desfrutar umas férias em família. Aparentemente, lá eles deram início aos seus planos para o futuro. De qualquer forma, Harry e Meghan logo lançariam uma bomba que pegaria a todos de surpresa - até mesmo a própria família do príncipe.

Parece que Charles foi surpreendido pela notícia de que seu filho deixaria o país com Meghan e Archie. Ainda assim, o Príncipe de Gales mantém uma forte relação com Harry. "Harry é e sempre foi bastante próximo de seu pai. E nada do que aconteceu nos últimos meses mudou isso", um conhecido de ambos relatou ao The Sun.

Essa fonte próxima acrescentou: "Charles, em particular, sentia que o trabalho e as causas abarcadas por Harry e Meghan poderiam ser realmente atendidas ainda que permanecessem como membros da realeza. Porém, como qualquer amoroso pai, agora [que] Harry tomou sua decisão, Charles está ansioso para apoiá-lo".

Aliás, durante uma viagem recente ao Reino Unido, Harry supostamente passou bastante tempo com Charles. "Desde que Harry voltou, ele viu seu pai e ambos discutiram sobre o futuro. Harry respeita imensamente a opinião de Charles e acolheu de bom grado os conselhos dados", o informante do The Sun explicou.

Desse modo, é perfeitamente compreensível que Charles, como avô, sinta falta de acompanhar a infância de Archie - e se entristeça por isso. Embora possa visitar seu neto quando for possível, o Príncipe de Gales terá que lidar com o fato de que, para aproveitar um tempo em família, precisará percorrer muito mais do que apenas alguns quilômetros.

Harry e Meghan também podem ter mais filhos - o que, inclusive, foi anunciado recentemente. Apesar da renúncia a muitos de seus deveres reais, todos os movimentos dessa família continuam a ser analisados, independentemente da fria relação deles com a imprensa.

O que isso significa para Charles, Harry e Archie ainda é uma incógnita. No entanto, somente o mais duro dos corações desejaria ver um desentendimento ocorrendo entre essas três figuras familiares - avô, filho e neto. Pelo menos, por conta da enorme riqueza e prestígio à disposição da família real, as viagens devem ser fáceis de serem feitas.

Portanto, o que quer que o futuro reserve a Meghan e Harry, eles certamente permanecerão aos olhos do público. Afinal, esse público segue ansioso para acompanhar o crescimento de Archie por meio de fotos, sendo essa uma solução também ao Príncipe Charles.